O MOVIMENTO QUE PERSEVERA

  Especial para “A Nova Acção

 Em 2017, quando descobri o Integralismo e me fiz integralista, ao estudar a nossa doutrina e toda a nossa história, os nossos feitos pelo bem do Brasil, eu ficava cada vez mais perplexo e maravilhado e, até hoje fico, em ver o espírito de sacrifício e denodo por um ideal como é presente nas fileiras dos camisas-verdes. 

 Nas diversas histórias que pude contemplar cheio de entusiasmo, lia relatos de casais integralistas que chegavam a empenhar as próprias alianças de casamento para poder contribuir com aquele gigante movimento de cultura, trabalho e pensamento, que era a Ação Integralista Brasileira. As histórias de sacrifício daqueles milhares e milhares de Integralistas sempre irão me fascinar, como a do dono de uma chácara no Rio de Janeiro, que vendo o núcleo municipal ao qual era integrante, na iminência de ser fechado por questões financeiras, decidiu vender sua propriedade por 200 contos de réis e dar o dinheiro da venda ao núcleo, o qual pode quitar todas as suas dívidas e manter-se de pé. Cito ainda outros casos de jovens que deixaram a indiferença pelo Brasil, pelas virtudes e deveres, e vestiram a camisa-verde integralista. O dinheiro que estes antes gastavam em farras, jogos e bebedeiras, dedicavam a família e ao pagamento da “Taxa do Sigma” mantendo assim o núcleo em que era membro e cumprindo o seu dever como bom brasileiro e bom integralista. 

 Os sacrifícios ultrapassaram os financeiros e materiais e foram aos mais elevados em defesa da Pátria e do Sigma. Em 3 de outubro de 1934, o primeiro brasileiro a ser martirizado em defesa de Deus, da Pátria e da Família, encarnou o mais elevado senso de sacrifício por um ideal e cumprimento do dever dentro da história e da mística do Integralismo: Nicola Rosica. Dois disparos desferidos por um comunista que tinha ao alvo o Chefe Nacional Plínio Salgado, atingiram o peito de Rosica. O mesmo lançou-se à frente de Plínio Salgado em sua defesa, morrendo logo em seguida nos braços de seus companheiros. Quatro dias mais tarde, no 7 de outubro de 1934, outro atentado mais covarde e violento foi desferido contra as legiões do Sigma no largo da Praça da Sé, em São Paulo, ferindo homens, mulheres e crianças. Matando os companheiros Jaime Guimarães e Caetano Spinelli, este último falecendo dias depois ao ataque devido os ferimentos recebidos. Logo em seguida, veio José Luís Schroeder, porta bandeira que foi metralhado por comunistas que dispararam de um carro em movimento, tendo nos seus últimos instantes de vida se agarrado à Bandeira Nacional e do Sigma, morrendo abraçado a elas; cenário esse que lembra o heróico Marcílio Dias, marujo que enrolou-se na Bandeira Imperial Brasileira para não permitir que ela fosse capturada pelos Paraguaios durante a Batalha do Riachuelo, morrendo transpassado pelas espadas e baionetas dos soldados de Francisco Solano Lopes, na Guerra do Paraguai.

 Páginas de epopéia foram escritas à suor, sangue e desgastes físicos e de saúde pessoal daqueles notáveis brasileiros que trabalhavam sem cansar pelo bem do Brasil. Homens dos mais simples e humildes, aos mais intelectuais e de boa formação catedrática. Citar todos aqueles nomes seria exaustivo ao leitor.

 Diante de tudo isso, meus irmãos de Pátria e de Ideal. Diante de toda a nossa história, doutrina e legado, posso afirmar com toda a convicção e sem exageros: Este é um Movimento que Persevera! E frente a essa minha conclusão que tenho diante da doutrina do Integralismo e deste eloquente movimento que é a atual e única expressão do verdadeiro ideário dos camisas verdes, que é a Frente Integralista Brasileira, posso ficar tranquilo e despreocupado com o futuro do movimento e, além disso, crente firmemente na vitória do Sigma pelo bem do Brasil, pois aqueles que perseveram sempre alcançam. 

 Perseveremos unidos e com Fé!

Por Deus, pela Pátria e Pela Família!

ANAUÊ, PELO BRASIL!


Autor: Carlos Ribeiro.

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